13 de novembro de 2008

crédito

ALice Monsell e Fabrizio Rodrigues são os autores da fotografia do cabeçalho. Foi registrada a tardinha no bar da FUNDARTE.

7 de novembro de 2008

observatório de cartões de vista-mirantes




cartões de vista mirantes





cartões mirantes para o seminário Folcore, Cultura e Educação






Ontem minitrei uma oficina intitulada "(...) a obra de Arte é um bolco de sensações, isto é, um composto de percetos e afectos". Bom... esta é uma oração de um parafagro maior encontrado em " O que é filosofia" de Deleuze e Guatarri. Na verdade esta frase foi citada em um artigo que escrevi na Revita da FUNDARTE sobre a aproximação entre minha produção artística e alguns conceitos deleuzeguatarrianos, fundamentalmente os perceptos e os afectos, considero serem detonadores de muitas discussões. Para falar sobre isso, falei sobre minha pesquisa de doutoramento, meus trabalhos, minhas cartogravistas, meus cartões de vista, mirantes, observatórios, inventarios e céus.
Como o seminário previsa um tempo extensão de conversa, ficariamos juntos a falar destas coisas, das 14h as 17h, pensei propor uma caminhada em que veriamos a feira com os cartões de vista mirantes, e nestes registrariamos nossas vistas/visitas as coisas das feiras. Pois então... não eramos muitos, falei para quatro pessoas entre elas Marcelo Wassem, que foi me dar um alô, em sua passagem por POA e acabou ficando (Marcelo te agradeço por tua escuta). mesmo assim resolvi continuar o que havia planejado... pensar sobre perceptos e afectos e olhar a feira, e...

Fiz um observatório de cartões mirantes para a SMED, que ficará (na Feira depois na Secretaria com Cristina coordenadora do evento) lá para que outros possam utilizá-los, para olhar a Feira, o Guaiba, o pipoquiero, a pipoca, o sal.

Andei com Marcelo, vismos coisas, conversamos outras... entre algo e alguma coisa olhamos, miramos
um pouco disso foi registardo e disponiblizo aqui para vocês

outro dia falo mais sobre isso,

pintando, desenhando, gravando: processando ao inves de resultando











No
dia 05 (quarta passada) falei com professores da educação infantil de escolas de Montenegro sobre o ensino das artes visuais para crianças. Neste encontro me propus falar sobre a originalidade do desenho infantil, enfatizando que não devemos compara-lo ao desenho do adulto, uma vez que, trata-se de uma expressão genuína que não diz respeito só as formas gráficas mas a expressão e a linguagem em grafia muitíssimo singular. Inclusive, são os próprios artistas que nos ensinam a vê-las como única e respeitá-las como tal - Picasso dizia: " as 12 anos desenhava como Rafael, busquei a vida inteira desenhar como uma criança". Podemos verificar na pinturas de Miró, de Picasso, de Pollock seus estados criança. Não falei só sobre isso mas que seria importante atentarmos ao processo da criança, ao misturar as tintas, tocá-las, cheiro-a-la, marcá´la, marcando a si e manchando, lambuzando o papel, verificando formas e variações cromáticas, não precisamos fazê-los erigir uma montanha, a experiência que o atravessa poderá tornar-se uma forma montanhosa ou não, mas tudo aquilo antes ficou e o fará diferente.
Acho importante brincar na areia, no barro, com papel pequeno, papel grande, papel grosso e fino, opaco e transparente, molhado e seco, papel higiênico, de pão, pintá-lo e dobra-lo, cola-lo e colar o dedo, mexer na massinha e na argila, no gesso, no sabão, pintar com tinta guache e pigmento XADREZ.... COLECTAR PIGMENTOS NAS ÁRVORES, NA TERRA, NO RESTO DA AGUA DO FEIJÃO,pincel largo, pincel fino, pincel de esponja, ... isso porque, muito pouco é explorado os materias que ai estão ( na loja, na cozinha, na ferragem, no pátio) os professores ficam sempre presos ao sulfite A4 e as poucas canetinhas, canetas e pincelzinhos. Criança gosta de movimentar se, lugares grandes, gestos alargados, porque não aumentarmos os papeis, colocá-los na parede, no chão.
Pensando sobre isso fiz um trabalho na escolinha da minha filha, a escolinha Pingo de Gente, com a turma da Profa Adriana e da Profa Camila. A escolinha sempre aceita minhas propostas e é lã que tenho aprendido muitíssimo sobre este universo, obviamente que por causa de minha filha. Quero que ela seja um adulto criativo, critico e feliz por isso deixo ela conhecer estas coisas que nos fazer vivenciar o mundo com ludicidade e paixão, fazendo coisas com as suas coisas e o que esta a nossa volta.

a proposta era habitar o papel:
vejam as fotos

confeccionamos um papel grandão, colocamos todos lá e desenhamos seus corpos, eles junto comas professores interferiram com diferentes materiais, desde o inicio, quando passava a fita nas emendas do papel eles já atentavam àquela surpreendente aventura...

26 de julho de 2007

o céu aqui esta ...

o céu aqui esta azulado
um azul claro e opaco
parace não se mexer entre os galhos agitados da árvore
espiando entre as aberturas em vidro avisto uns pequenos e espaçados nuviados
nuvens timidas...
um típico céu de inverso sulino
um tal azul que nos aquece do vento de frio cortante.

18 de junho de 2007

o ponto da Gorete




Recebi via email o ponto da Gorete.

Aos poucos os pontos vão sendo enviados, faz parte da proposição: o tempo do compartilhamento. A espera pelo outro... o ponto no lugar me parece o momento do retorno, a amostragem da partida, ou melhor da partilha.

Suponho: Deste lugar eu visualizei e registrei um céu para a Duda...eu vi, aqui, ontem, eu parei e registrei o céu (assim como outros três).

O céu da Gorete visto na beirada da porta, entre/ o caminho de dentro e o de fora.